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Discussão Temática

23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 35 - As ações dos laboratórios de Saúde Pública em articulação com os serviços de Vigilância Sanitária

45833 - DETERMINAÇÃO DO TEOR ALCOÓLICO DE AMOSTRAS DE ÁLCOOL ETÍLICO 70° INMP FABRICADOS NO RIO GRANDE DO NORTE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
KLEYTON THIAGO COSTA DE CARVALHO - LACEN/RN, ÉRICA LIRA DA SILVA FREITAS - LACEN/RN, DAYANNE CRISTINA DANTAS - LACEN/RN, ELIANE CRISTINA PEREIRA SATURNINO - LACEN/RN, JANILE REJANE ARRUDA DOS SANTOS - LACEN/RN, MARLENE FERNANDES BEZERRA - LACEN/RN, BIANCA ARNOUD RODRIGUES - SUVISA/RN, TAMARA PEÇANHA SHARAPIN ALVES - SUVISA/RN, NATHALIA RAISSA DE MELO MEDEIROS - SUVISA/RN


Devido à pandemia do novo Coronavírus, o uso de álcool etílico 70° INPM para prevenção desta infecção (COVID-19) aumentou consideravelmente em todo o mundo. Frente a este fato, a ANVISA autorizou a fabricação e comercialização de produtos à base de álcool por fabricantes de medicamentos, saneantes e cosméticos regularizados, sem sua autorização prévia, bem como a fabricação e doação, por qualquer empresa interessada, com fins de emprego nos serviços do SUS e demais órgãos públicos destinados ao atendimento da população, como forma de suprir a demanda do mercado. Com isso, a probabilidade de fraudes e da fabricação de produtos fora das especificações aumentou igualmente, fazendo-se necessário a fiscalização e o monitoramento para assegurar a qualidade destes produtos. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo determinar o teor alcoólico de amostras de álcool etílico 70° INPM fabricados no Rio Grande do Norte tanto para a comercialização quanto para a doação durante a pandemia de COVID-19. Para isso, foram coletadas, pela Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária do Estado e Vigilâncias Sanitárias Municipais, 188 amostras de Álcool Etílico 70° INPM líquido (n=115) e em gel (n=73), entre março de 2020 e dezembro de 2022, e enviadas para análise no Laboratório de Medicamentos, Cosméticos e Saneantes do Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (LACEN/RN). A determinação do teor alcoólico das amostras líquidas foi realizada por picnometria, conforme descrito na Farmacopeia Brasileira (2019), enquanto que as amostras em gel foram analisadas por espectrofotometria, segundo metodologia validada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade Sanitária (INCQS). Do total de amostras analisadas, 152 (80,8%) apresentaram resultado satisfatório, enquanto que 36 (19,2%) obtiveram valores de teor alcoólico fora da variação permitida em legislação. Os valores do teor alcoólico variaram entre 51,3° INPM e 86,9° INPM, com média de 70,4° INPM. Fatores como o não cumprimento das técnicas de diluição do álcool, a não aplicação das boas práticas de fabricação e o acondicionamento inadequado da matéria-prima e/ou produto final podem ser a causa do comprometimento da qualidade das amostras que foram insatisfatórias. Considerando a relevância do produto analisado frente à situação de emergência provocada pela pandemia, o seu monitoramento é essencial para garantir a comercialização de produtos em conformidade com as especificações vigentes.


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