24/11/2023 - 09:00 - 11:00 DT 33 - Gestão do trabalho no cotidiano da Vigilância Sanitária durante a pandemia (B) |
45805 - AS ESTRUTURAS FISICAS PROVISÓRIAS DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA: DESAFIOS E LEGADOS NO ESTADO DO AMAZONAS RAIMUNDA KÁTIA DE OLIVEIRA REIS - FVS AMAZONAS, MARIA DE FÁTIMA MOURA ACHÃO - FVS AMAZONAS
As unidades de saúde são planejadas, projetadas e construídas mediante a uma demanda de atividades necessárias para a população. Os surtos e as pandemias, são a linha fora da curva quando trata-se de oferta da assistência. A amplitude da pandemia de Covid-19 que atingiu o mundo inteiro, em 2020 , houve necessidade de expansão imediata na quantidade de atendimentos, e de leitos na rede de Saúde, e exigiu de todas independente de seu porte ou complexidade improvisações em suas estruturas físicas.
No Estado do Amazonas, Manaus e municípios o principal desafio, foi a improvisação das Unidades de Saúde, já marcadas pela precariedade de suas edificações, e instalações, hidráulicas, sanitárias, elétricas, gases medicinais e equipamentos. Foi meio ao caos que ficou explícita a seriedade que deve ser planejada, e regularizada a unidade hospitalar, desde seu projeto, até seu funcionamento, principalmente sua manutenção com monitoramento efetivo.
Não só os profissionais da assistência sofreram na chamada linha de frente, como aqueles responsáveis pela estrutura , em providenciarem a ampliação imediata de sua capacidade de atendimento, estes enfrentaram grande desafio, mediante a precariedade que já se encontravam os estabelecimentos. E a necessidade do controle de fluxos de serviços, restrição de acessos em áreas críticas, semicríticas e da manutenção que deveriam estar aptas, mas que não estava e que ainda permanece.
E atualmente após dois anos do controle da Pandemia os estabelecimentos só herdaram improvisações mais severas, e não houveram provisões de recursos em nenhuma esfera de governo destinados para readequações das edificações, nem aquelas mais distantes e logísticas complexas do Amazonas.
O Ministério da Saúde em meio a urgência da pandemia disponibilizou legislações para adequações necessárias nos estabelecimentos, onde se esperava a permanência e a efetividade, frente às complexidades inerentes às Unidades de Saúde.
Então questiona-se: O que fazer com as estruturas improvisadas que tornaram-se permanentes? E com o legado de conhecimento? Como exigir das novas estruturas quanto a capacidade de flexibilidade sem comprometer a qualidade da assistência, e sem oferecer mais riscos sanitários?
As VISAS em seu papel de prevenção, deve desenvolver normas que orientem , quanto as necessidades urgentes de adequação para nos eventos epidemiológicos que ainda possam vir no futuro.
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