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Discussão Temática

24/11/2023 - 09:00 - 11:00
DT 29 - Articulação da Vigilância Sanitária com as demais vigilâncias e instâncias/órgãos do Sistema Único de Saúde (D)

48389 - COVID-19 NO AEROPORTO DE FLORIANÓPOLIS
DIONAM DE SOUZA PINHO - ANVISA


COVID-19
Com o advento da Pandemia de COVID-19 as ações de controle sanitário realizadas pela ANVISA tiveram como foco a chegada de viajantes em voos domésticos oriundos de várias partes do País e em voos internacionais procedentes da Argentina, Chile e Uruguai.
O início da Pandemia no Brasil coincidiu com a alta temporada de turismo. Com a divulgação, pela mídia, dos casos de COVID-19 na China e na Europa e a provável chegada do vírus ao Brasil era fundamental haver uma estratégia diferenciada para podermos atuar frente à situação e para isso tornou-se necessária a autorização da Gerência Geral de PAF.
Realizamos um trabalho junto aos funcionários das Empresas Aéreas para que as atividades de limpeza e higienização das aeronaves fossem realizadas de modo adequado com vistas a evitar a infecção dos passageiros e tripulantes desembarcados em voos.
Os dados registrados não foram compilados e nem apresentados aos servidores que participaram das ações.
Assim torna-se inviável mensurar os resultados obtidos por meio das ações de controle sanitário nesse aeroporto que foram realizadas de forma atribulada com base apenas nas Portarias e Notas Técnicas encaminhadas pela GGPAF, sem orientação técnica por parte das Coordenações Regional e Estadual.
A demora na elaboração de documentos para nortear as ações voltadas ao controle sanitário de viajantes bem como o número reduzido de servidores impactaram as ações que deveriam ter sido implementadas visando atenuar e retardar a disseminação do COVID-19 entre a população. A ANVISA não assumiu a responsabilidade frente as atividades de controle sanitário desse Aeroporto como protagonista considerando o disposto em legislação sanitária vigente e nem repassou a responsabilidade para outro ente para que as ações determinadas pela própria Agência fossem efetivadas na sua plenitude.
Durante o período de janeiro/2020 a dezembro/2022 foram atendidos no Posto Médico do Aeroporto de Florianópolis 583 viajantes com suspeita de COVID/19 conforme dados obtidos junto à concessionaria do aeroporto.
Com o número de óbitos e de pacientes infectados pelo vírus ocorridos em nossa cidade fica a dúvida sobre o impacto que a deficiência referente ao controle sanitário no Aeroporto Internacional Hercílio Luz teve nessa tragédia. Os resultados poderiam ter sido outros, caso as atividades de controle sanitário do Aeroporto Hercílio Luz tivessem sido realizadas integralmente como previsto nas diretrizes sanitárias vigentes?


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