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Discussão Temática

24/11/2023 - 09:00 - 11:00
DT 28 - Articulação da Vigilância Sanitária com as demais vigilâncias e instâncias/órgãos do Sistema Único de Saúde (C )

48468 - ATUAÇÃO INTEGRADA DAS VIGILÂNCIAS EM SAÚDE NAS INSPEÇÕES SANITÁRIAS DE ABRIGOS TEMPORÁRIOS NO ESTADO DA BAHIA NO ANO DE 2022
RENATA MAIANA DE ALMEIDA FERREIRA OLIVEIRA - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA / SUVISA, JAYELEN ALVES FERREIRA - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA / SUVISA, RAONI ANDRADE RODRIGUES - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA / SUVISA, EDILENE DELGADO MACIEL ROCHA - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA / SUVISA, EDSON RIBEIRO JUNIOR - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA / SUVISA, CAMILA RODRIGUES DE LIMA - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA / SUVISA, CRISTINA DE SOUZA BORGES GOES - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA / SUVISA


O Estado da Bahia nos últimos anos foi acometido por uma série de desastres naturais que resultaram em graves consequências à população, dentre elas prejuízos socioeconômicos. A depender da magnitude do desastre, quantidade de pessoas afetadas e à falta de estrutura dos municípios, existe a necessidade de instalação de abrigos temporários que são utilizados para acolher essa população (desabrigadas). Quando um abrigo é ativado, faz-se necessário o controle higiênico-sanitário da Vigilância em Saúde para realizar medidas de prevenção. O Programa da Vigilância de Populações Expostas aos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres) atua na mitigação do dano com atuação integrada com as demais vigilâncias, dentre elas a Vigilância Sanitária. O objetivo é relatar a experiência do Vigidesastres nas inspeções sanitárias aos abrigos temporários durante os desastres em 2022. O trabalho possui caráter descritivo baseado no relato de experiência das inspeções integradas com a vigilância sanitária realizadas nos abrigos ativados. Em 2022 aconteceu inundações nas regiões do Extremo Sul, Sul e Sudoeste da Bahia necessitando da ativação de 51 abrigos para acolher cerca de 7 mil pessoas. A fim de garantir as condições sanitárias adequadas foram realizadas inspeções que orientaram a necessidade de local apropriado para a preparação de alimentos e refeitório, banheiros separados por gênero e espaço exclusivo para animais domésticos. Além disso, realizou-se coletas para análise da qualidade da água para consumo humano e investigação de surtos de doenças infecciosas e vetoriais decorrentes do desastre. Nesta ação integrada, a atenção da vigilância sanitária voltou-se para as questões que envolviam riscos na disponibilidade de produtos e serviços sujeitos ao controle sanitário, além disso foi necessário o planejamento e operação de práticas de reabilitação que permitiram às equipes de saúde apoiar a rápida recuperação bem como garantir a segurança da população enquanto estavam abrigadas. Desta forma, é essencial a prevenção e controle nos abrigos analisando a capacidade de acolhimento e saúde da população abrigada, a segurança do abrigado, o esgotamento sanitário, o gerenciamento do abrigo, como se dá a acomodação dos abrigados e a atuação de outros parceiros. Em termos conclusivos, verificou-se a imprescindibilidade das ações conjuntas entre as diferentes áreas que compõem a Vigilância em Saúde para uma resposta coordenada e oportuna frente as emergências.


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