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Comunicação Coordenada

23/11/2023 - 13:30 - 15:00
CC 3 - Laboratório de Saúde Pública e a Vigilância Sanitária (B)

45713 - ANÁLISE DO PERFIL DE MULTIRRESISTÊNCIA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS SUBMETIDAS AO LABORATÓRIO CENTRAL DE MINAS GERAIS NO PERÍODO DE 2017 A 2022.
NÁDIA APARECIDA CAMPOS DUTRA - SES MG, TYESSA FERREIRA SANTOS - SES MG, ALINE BÁRBARA PEREIRA DA COSTA - SES MG, ROSILAINE APARECIDA DA SILVA MADUREIRA - SES MG


Introdução: O desenvolvimento de mecanismos de resistência aos antimicrobianos aumenta os custos no tratamento de infecções hospitalares, torna as internações mais longas e acresce a demanda por cuidados mais intensivos. Apesar do desenvolvimento da resistência ser um fenômeno natural, estudos revelam que a exposição indiscriminada aos antimicrobianos nos cuidados de saúde, agricultura e meio ambiente têm exacerbado esse fenômeno. Tal conjuntura aponta aspectos críticos na saúde pública quanto à necessidade de implementação de medidas para controle da resistência antimicrobiana, sendo que o ponto de partida é compreender a distribuição e a disseminação desses genes de resistência no cenário em questão. Objetivo: Analisar o perfil de multirresistência de amostras biológicas submetidas ao Laboratório Central (LACEN) do estado, no período de 2017 a 2022. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo com análise descritiva baseada nas amostras analisadas pelo LACEN, a partir das amostras enviadas por hospitais que não possuem capacidade laboratorial para realizar a identificação de genes de resistência pelo método de Reação em Cadeia Polimerase. Os resultados das amostras foram acessados através do sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial e referentes ao quinquênio 2017-2022. Resultados: Foram identificados um total de 13.051 diferentes amostras com algum fator de resistência. Destaca-se como aspecto relevante a recorrência de bactérias gram-negativas: Klebisiella pneumoniae (46,37%), Acinetobacter baumannii (33,72%), Serratia marcescens (3,11%) e Pseudomonas aeruginosa (2,76%). Os genes de resistência mais frequente foram o blaKPC (55,78%), blaOXA-51 (17,07%), blaOXA-23 (16,35%) e blaNDM (8,71%). Conclusão: A disseminação da resistência aos carbapenêmicos em bacilos gram-negativos representam um impacto significativo no tratamento de infecções bacterianas, visto que os mecanismos desenvolvidos por esses patógenos acarretam impasses na conduta terapêutica e no desfecho clínico dos pacientes. Dessa forma, a integração dos laboratórios estaduais de biologia molecular e o sistema de vigilância em saúde favorece o monitoramento do cenário microbiológico do estado e subsidia o desenvolvimento de diretrizes para prevenção e controle de MMR em Minas Gerais.


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