24/11/2023 - 09:00 - 11:00 DT 24 - Uso de sistemas de informação para o planejamento das ações de Vigilância Sanitária (B) |
45311 - O SURGIMENTO DE UM NOVO SERVIÇO DIGITAL NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE BELO HORIZONTE EM DECORRÊNCIA DA PANDEMIA DE COVID-19. LEANDRO ESTEVES DE VASCONCELLOS - PBH, CARINA SANTOS BOMEDIANO NOGUEIRA - PBH, ALEXANDRE MENDES - PBH
Em virtude da pandemia de COVID-19, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, inicialmente determinou o fechamento de estabelecimentos e interrupção de diversas atividades. Após a primeira onda de contágio do corona vírus, sua reabertura foi gradualmente sendo autorizada. Essa liberação se dava através da publicação de portarias municipais que continham os protocolos sanitários a serem seguidos pelos diversos tipos de estabelecimentos.
Desde então, a qualidade do ar interior em ambientes climatizados passou a receber uma atenção maior do que em momentos pré-pandêmicos.
A coordenação de vigilância em saúde ambiental da vigilância sanitária de Belo Horizonte precisou se adaptar rapidamente à esta nova realidade.
Antes da pandemia, as condições de limpeza, manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização destas empresas eram rotineiramente avaliadas nas vistorias realizadas pela equipe de fiscalização.
Com a restrição de vistorias presenciais impostas pelo momento, foi criado o “serviço de verificação documental do monitoramento da qualidade do ar interior em estabelecimentos de uso público e coletivo que possuem sistemas de climatização artificial”.
Os estabelecimentos de uso público e coletivo com mais de cinquenta empregados e/ou onde houvesse a circulação de mais de duzentas pessoas por dia foram incluídas neste serviço.
Em agosto daquele ano, a documentação exigida neste serviço passou a ser recebida via e-mail. Os estabelecimentos enviavam digitalmente: um formulário de solicitação de serviço, o PMOC, os relatórios de análises microbiológicas e físico-químicas do ar interno, o relatório de análise da bactéria Legionella no sistema de água de condensação das torres de resfriamento, o relatório de limpeza de dutos e a anotação de responsabilidade técnica.
Shoppings e faculdades foram as primeiras atividades que tiveram seus documentos avaliados pela equipe de vigilância em saúde ambiental.
Em dezembro de 2020 o serviço já estava disponível para uso no portal de serviços da prefeitura de Belo Horizonte.
Neste mesmo mês, fiscais e técnicos da Vigilância Sanitária receberam capacitação em qualidade do ar de interiores ministrado por engenheiro da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento.
Desde então, estabelecimentos como cinemas, teatros, academias, escolas, cursinhos, etc. apresentam a documentação do monitoramento da qualidade do ar interior via digital.
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