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Discussão Temática

23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 20 - Os produtos, sua utilização na pandemia e ações da Vigilância Sanitária diante do uso de Kit Covid, cloroquina, ivermectina e outros produtos

45852 - ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL DE CONSUMO DE ANTIMICROBIANOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NOS ANOS DE 2019 E 2021
DANIELA BAPTISTA MESSIAS GUZMÁN - ICEPI, DIOVANA ZACCHI PINÃO - ICEPI, GABRIELA PETRI DE BORTOLO - ICEPI, ELISA LUCAS BARCELOS - ICEPI, ANDRESA GUIMARÃES - ICEPI, UFRRJ


O uso inadequado de antimicrobianos está associado ao risco de resistência bacteriana. Na pandemia de Covid-19 os aumentos de internações, procedimentos invasivos e infecções em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) aumentaram o uso desses fármacos. O objetivo do presente estudo foi identificar os antimicrobianos mais utilizados nas UTI adulto dos hospitais do Espírito Santo nos anos de 2019 e 2021 utilizando o cálculo da Dose Diária Definida (DDD) e observar o impacto da Covid-19 no padrão de consumo dessas drogas. Foi realizado um estudo transversal descritivo utilizando o banco de dados da ANVISA, no qual são registradas notificações mensais do consumo aproximado de antimicrobianos das UTI adulto. No Espírito Santo, comparando os anos de 2019 com 2021, observaram-se mudanças no perfil do consumo de antimicrobianos em UTI no que se refere aos fármacos mais consumidos e no valor do consumo em DDD, essas podem ser justificadas pelo impacto da pandemia nesses serviços. Em 2019 os antimicrobianos mais consumidos foram: Meropenem, Ceftriaxone, Vancomicina, Piperacilina-tazobactam e Sulfato de Polimixina B, enquanto que em 2021 houve alterações no perfil, sendo os antimicrobianos Micafungina, Vancomicina, Sulfato de Polimixina B, Anidulafungina, e Tigeciclina os mais utilizados. Neste ano, analisando o perfil farmacoterapêutico, identificou-se um aumento do uso de drogas antifúngicas e um crescimento do número de pacientes-dia nos serviços de saúde, principalmente nos meses de março, abril e maio. Explicações para isso baseiam-se no fato de que tais meses coincidem com o aumento de casos confirmados de Covid-19 no Estado, levando a um maior número de internações e complicações clínicas ocasionadas pela doença. No que se refere ao cálculo do DDD observou-se erros nos registros de conversão das unidades de apresentação dos medicamentos, ou seja, alguns não foram lançados utilizando a unidade de medida grama, padronizada pela ANVISA. É notável o impacto da Covid-19 no perfil farmacoterapêutico, visto o aumento do número de pacientes-dia, do tempo de internação e do uso de dispositivos invasivos, além disso a pandemia pode ter influenciado no lançamento dos dados, pois a alta rotatividade profissional e alterações frequentes das equipes, dificultam o processo de notificação, gerando erros principalmente na conversão das unidades de apresentação dos medicamentos.


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