23/11/2023 - 09:00 - 12:00 DT 18 - Elaboração de normas e protocolos e Reformulação de Códigos Sanitários demandada pela pandemia (B) |
48463 - PREVENÇÃO DE COVID-19 EM AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: DIREITOS E DEVERES OSVALDO JOSÉ DA SILVEIRA NETO - UEG, KARYNE OLIVEIRA COELHO - UEG, VICTORIA HELENA POMPONI DA SILVA - UEG
O enfrentamento da pandemia de COVID-19 representou um grande desafio para todos os profissionais de saúde e de educação, pois com a necessidade de adequar o sistema de ensino durante a pandemia, muitas coisas precisaram ser implantadas com uma certa urgência. No caso de muitas universidades, com a publicação de portarias e resoluções aprovando o sistema remoto de ensino, as aulas aconteceram de forma remota e online por mais de um ano. Com a necessidade e autorização para o retorno presencial das aulas, novamente foi necessária a implantação de protocolos e normas, pois o ambiente universitário pode representar um grande risco epidemiológico para a disseminação de microrganismos, já que pessoas de diferentes locais e regiões do Brasil se concentram em ambientes fechados durante o dia. O presente relato de experiência aborda o protocolo utilizado para a prevenção de COVID-19 em uma universidade pública estadual do estado de Goiás. Com o entendimento de que a comunidade acadêmica teve condições de acesso a todas as etapas de vacinação, foi definida a cobrança da vacinação para docentes, técnicos administrativos e estudantes. Caso alguém se recusasse a comprovar a vacinação, o mesmo não teria acesso ao ambiente da universidade. A imunização individual foi confirmada pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus e pelo Comitê Gestor como uma importante ação de proteção coletiva. Por isso, as pessoas que não apresentaram o passaporte vacinal foram impedidas de frequentar presencialmente os espaços acadêmicos e estiveram sujeitas às sanções específicas das categorias, quando cabível. A partir do momento que as aulas foram retornando presencialmente, em 2021, todos os alunos precisaram enviar a documentação comprobatória de vacinação, só assim estariam aptos a assistir aulas presencialmente. Caso algum aluno tivesse sinais e sintomas clínicos compatíveis com COVID-19, o mesmo avisava o Comitê Local de Controle e se afastava das atividades presenciais até ter a confirmação do resultado laboratorial negativo. Caso acontecesse de uma mesma turma ter mais de três alunos positivos, as aulas da disciplina voltavam a ser online, até que pudesse ser comprovado os resultados negativos de todos. Com a exigência da vacinação e o controle dos casos suspeitos, as aulas voltaram a acontecer normalmente e não houve surtos nem maiores problemas no campus com o retorno das atividades presenciais, o que mostrou a eficácia das medidas aplicadas.
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