23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 18 - Elaboração de normas e protocolos e Reformulação de Códigos Sanitários demandada pela pandemia (B) |
45699 - USO DA LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA EM UM HOSPITAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DA PARAÍBA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
TALITA COSTA FALCÃO - HETDLGF, FLAWBER ANTÔNIO CRUZ - HETDLGF, PLEYCIANNA TRAJANO RIBEIRO - HETDLGF, SEBASTIÃO VIANA DA SILVA FILHO - HETDLGF, VIVIAN OLIVEIRA LOPES - HETDLGF, ANA CAROLINE LOPES TAVARES LUCK - HETDLGF, INGRID RAMALHO LEITE - HETDLGF
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em outubro de 2004 o segundo desafio global para a segurança do paciente “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, em abril de 2017 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) verificou que 33,3% da lista de eventos adversos classificados como never events, ou seja, eventos catastróficos ocorrem no centro cirúrgico, reforçando a importância da adesão ao protocolo de cirurgia segura. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados obtidos através da aplicação da lista de verificação de segurança cirúrgica da OMS qual foi adaptada com intuito de promover a acessibilidade, aplicabilidade, comunicação e capacidade de mensuração por parte dos profissionais que a utilizam. Metodologicamente o Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luís Gonzaga Fernandes (NSP HETDLGF) desenvolveu um Plano de Ação em busca de reduzir ao mínimo possível o risco de dano ao paciente cirúrgico, a princípio foi implantado o Protocolo de Cirurgia Segura e para verificar a eficácia do protocolo foi utilizado o indicador Número de Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) devidamente preenchida. Foram auditados 1.371 prontuários de pacientes cirúrgicos de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2022, como critério de conformidade foi verificado o preenchimento das três etapas da lista. Como resultado 85,29% dos prontuários estavam com a LVCS devidamente preenchida. Todavia apesar da implantação do protocolo de cirurgia segura e aplicação do da LVCS em 2022 foram notificados eventos adversos classificados como retenção não intencional de corpo estranho, falha durante a assistência a saúde – procedimento anestésico realizado em paciente errado, evisceração e cirurgia suspensa. Conclui-se que, apesar da implantação do protocolo de cirurgia segura e o uso da LVSC, a ocorrência de danos relacionados a assistência à saúde do paciente cirúrgico ainda continua sendo um risco no ambiente hospitalar, com isso a necessidade de reforçar as boas práticas de segurança realizadas nos procedimentos cirúrgicos é um desafio constante para o (NSP HETDLGF).
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