23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 15 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (E) |
48296 - CAPACITAÇÃO EM PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PARA HOSPITAIS DE PEQUENO PORTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADA EM MATO GROSSO
ROSANGELA DE OLIVEIRA - SES-MT, DANNYELLE FÉLIX SOARES DE ALBUQUERQUE - SES-MT, ROSEMEIRE MARTINS DE ALMEIDA - SES-MT
Trabalhar com as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) em hospitais é um grande desafio, tanto na sensibilização dos gestores quanto na qualificação dos profissionais, em especial os enfermeiros, pela alta rotatividade que se evidencia nesses serviços. Compete aos serviços de prevenção e controle de infecção de estados e municípios capacitar, monitorar e avaliar essas ações. Este estudo traz a experiência do projeto piloto de capacitações padronizadas para esses serviços nas regionais de saúde de MT, objetivando capacitar pelo menos um enfermeiro de cada hospital visando corroborar na organização das ações de prevenção e controle de infecção (PCI) nesses serviços, aumentar a adesão às notificações de infecções de sítio cirúrgico e estabelecer comunicação com esses profissionais. Como metodologia, foi elaborado pelo Serviço Estadual de Prevenção e Controle de Infecção (SECIH) o projeto, com programação única (definição de IRAS, como ocorre, prevenção, legislações, organização da CCIH, vigilância epidemiológica das infecções, como elaborar o PCIH e Plano de Ação, critérios diagnósticos, medidas de prevenção de ISC, notificações e noções sobre Segurança do Paciente), cronograma e demais ações necessárias para os eventos (contatos e convite aos hospitais, previsão de espaço físico, recursos áudio visuais, etc.). O trabalho iniciou em 2018 e foi finalizado em 2023, tendo cumprido 100% do cronograma estabelecido. Foram realizadas 07 capacitações nas 16 regionais de saúde do estado (algumas regionais foram agrupadas num único evento devido à proximidade, acesso e número pequeno de serviços) totalizando 200 profissionais capacitados de 60 serviços. O projeto mostrou a necessidade de focar a atenção nesses serviços pela deficiência de acesso a informações técnicas sobre as ações de prevenção e controle de infecção entre os profissionais, otimizou a interação com os profissionais e este SECIH, possibilitou a atualização do cadastro dos serviços e a criação de grupo de whatsapp exclusivo para troca de informações entre os profissionais e o SECIH. O conhecimento da realidade dos serviços permitiu ainda mapear os serviços de maior risco sanitário e consequentemente auxiliar na programação das ações de vigilância sanitária, bem como que os serviços já se organizassem em relação à estruturação dos seus serviços de controle de infecção.
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