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Discussão Temática

23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 14 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (D)

48443 - DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DA ENGENHARIA E DA ENFERMAGEM NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA FRENTE À COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
TATIANY KARLA ROSSI - SESA/NEVS, : JANE M. BRAVO COLONNESE - SESA/NEVS, MARIA CRISTIANE DA VITÓRIA - SESA/NEVS


A vigilância sanitária cuja missão é a proteção da saúde da população, mitigando os riscos sanitários, tem a obrigação de entrar nesta dura batalha contra o Coronavírus-19 (COVID-19), utilizando conhecimentos científicos e experiência para adequar os estabelecimentos que atendem paciente com COVID-19, promovendo a segurança destes, dos visitantes e biossegurança para os funcionários. No ano de 2021 nos deparamos com 02 situações de estabelecimentos de saúde no Espírito Santo cujas estruturas físicas, finalidades e tempo de existência são bastante diferentes: um estabelecimento é um Pronto Atendimento (PA) novo, solicitando a licença sanitária inicial, portanto ainda não funcionando na época, não concebido e nem aprovado para atender a este tipo de patologia. O objetivo é mostrar que é possível, dentro de estruturas físicas já executadas, promover sem desmontes e usando materiais leves como divisórias laváveis para fazer barreiras, fluxos adequados de ar e de pessoas e também processos de trabalho formando um conjunto de medidas que evitam cruzamentos de pacientes e de equipes de serviços, segregando os setores de suporte de cada bloco de atendimento. A metodologia e atividades desenvolvidas estão ligadas a Vigilância Sanitária que separou o fluxo COVID/não COVID: Isolamento para paciente COVID e parlamentações separadas, separando setores de apoio. O Hospital internava no Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pacientes COVID e não COVID. Indicava a mesma entrada para ambos os pacientes e o mesmo local de paramentação para os funcionários que atendem COVID e não COVID. Barreira de tempo inviável, pois a desparamentação é um ponto crítico de controle. Sobre os nossos resultados alcançados, quando fizemos a proposta aceita pelos estabelecimentos para segregar na UTI e no PA os locais de paramentação do lado COVID e do lado não COVID, além da segregação da Utilidades, DML e Farmácia, sendo que o setor de UTI representa o maior risco para a biossegurança dos funcionários por se exporem por muito tempo aos aerossóis, conseguimos evitar maiores índices de contaminação por COVID-19. Portanto, procuramos não gerar desmonte em obras prontas, promovendo medidas sanitárias eficazes para o combate ao coronavírus, sempre dialogando com o setor regulado, adequando obras que já funcionam e estabelecendo critérios seguros para evitar o contágio de visitantes, pacientes e funcionários por COVID-19.


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