23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 14 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (D) |
45506 - RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ANÁLISE FÍSICO FUNCIONAL DE HOSPITAIS NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ
ANDREA LOSANO COZZUBO - PREFEITURA DE JUNDIAÍ, VINÍCIUS CAMPOS BRANDÃO - PREFEITURA DE JUNDIAÍ, MARCELO FOELKEL PATRÃO - PREFEITURA DE JUNDIAÍ, VANESSA CAMARGO GIOVANI DA SILVA - PREFEITURA DE JUNDIAÍ
Nos últimos 2 anos, como resultado do enfrentamento da pandemia, a Vigilância Sanitária de Jundiaí realizou a análise físico funcional para ampliação ou adequação de 50% dos hospitais do município, e durante este processo se deparou com algumas ampliações de equipamentos e de áreas comuns a todos os serviços. A ampliação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva - UTI, a adequação de sistema de tratamento de ar e exaustão de áreas críticas e a ampliação de leitos disponíveis para isolamento, foram itens comuns a todos. No hospital identificado como H1, até 2019 registrava 52 leitos de UTI. Com a proposta de novo projeto físico para para reforma e ampliação, com a emissão de LTA - Laudo Técnico de Avaliação, passou a ter 64 leitos de UTI. O hospital identificado como H2, até 2019 registrava 40 leitos de UTI. Com a proposta apresentada em seu projeto para reforma e ampliação, passou a ter 50 leitos de UTI. Já o hospital identificado como H3, a proposta apresentada não inclui a ampliação de leitos de UTI. Por fim, o hospital H4, até 2019 possuía 34 leitos de terapia intensiva. A proposta na apresentação do projeto para regularização e ampliação de áreas, foi de 44 leitos de terapia intensiva. Em relação ao sistema de tratamento de ar, todos os hospitais tiveram que passar por adequações ou implantação nas áreas que até o momento não possuíam. Dos 4 serviços analisados, somente 1 já contava com sistema de tratamento de ar nas áreas de UTI, todos os outros passaram por adequações. Para a necessidade de preparo de leitos com possibilidade de isolamento para gotículas e aerossóis, atendendo a atual ABNT/NBR 7256/2021 e RDC 50/2002, analisamos 3 projetos com ampliação de leitos de isolamento nas unidades de internação e 1 hospital em análise, não alterou o número de leitos de isolamento. O trabalho de conscientização junto aos hospitais em realizar as adequações nas diversas áreas, principalmente as críticas, teve início muito antes de passarmos pelo momento pandêmico, porém, não há dúvida para esta Vigilância que o principal fator que marca esta mudança de comportamento foi a pandemia. Após essas análises concluímos que com o impacto da pandemia os hospitais do município se depararam com a necessidade imediata de adequação em suas estruturas, além disso, houve a necessidade de repensar fluxos de atendimento e criar novos ambientes, além de mudanças em procedimentos e investimento tecnológico, assuntos pouco valorizados pelos regulados até aquele momento.
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