Certificados disponíveis.
Clique para acessar a área de impressão!



Anais disponíveis.
Clique para visualizar os resumos!


Discussão Temática

23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 14 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (D)

45093 - IDENTIFICAÇÃO, MANEJO E RESPOSTA A SURTOS POR C. AURIS, NA BAHIA
THAISSE SOUZA DE ANDRADE - DIVISA/BA, ANDREA STRAATMANN DE ARAUJO - DIVISA/BA, ANDERSON SILVA DE OLIVEIRA - DIVISA/BA, ALINE FARIAS DE ALMEIDA - DIVISA/BA, LORENA PASTOR RAMOS - DIVISA/BA


A identificação de surtos provocados por microrganismos emergentes é de fundamental importância no contexto tanto dos estabelecimentos assistenciais de saúde quanto dos serviços de vigilância sanitária, Neste sentido, a identificação, manejo e resposta a surtos por C. auris,, pela coordenação de controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (CCIRAS) da Bahia em parceria com as demais instâncias de Vigilância em Saúde estadual e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Este trabalho tem por objetivo apresentar a experiência exitosa da coordenação estadual de controle de infecção relacionada à assistência à saúde, no manejo e contenção dos surtos por C. auris ocorridos em dois serviços de saúde privados na capital do estado da Bahia. Foram coletados os dados oriundos das notificações de microrganismos multirresistentes (MR) lançadas no Formsus e na Planilha de IRAS e MR do Núcleo Estadual de Controle de Infecção (NECIH) da Bahia para análise da frequência dos casos, no período de dezembro de 2020 a dezembro de 2021 e informações das medidas adotadas para a contenção dos surtos. Durante a investigação foi possível observar dois surtos em serviços de saúde distintos. No primeiro surto, foram detectados 15 pacientes positivos para o fungo, sendo 04 casos de IRAS e 11 de colonização. No segundo surto, apenas 01 caso foi confirmado de IRAS. Foram realizadas coletas dos ambientes das áreas assistenciais pertencentes ao fluxo de atendimento dos pacientes do caso índice e busca dos contactantes que já haviam recebido alta hospitalar. Apesar dos resultados positivos das coletas ambientais, não houve impacto no número de casos, servindo de parâmetro para a eficiência do processo de higienização. Conclui-se que as medidas de prevenção das IRAS, tais como: higienização das mãos, precaução de contato, uso de artigos médicos exclusivos para os pacientes portadores do microrganismo multirresistente, seja infecção ou colonização, equipe exclusiva para assistência aos mesmos, higienização do ambiente assistencial intensificada e com saneante adequado e comunicação intra e interinstitucional no manejo e transporte dos pacientes são determinantes para prevenção das IRAS e contenção dos surtos. Recomenda-se que os serviços de saúde do estado elaborem e implementem os Planos de Contingência de surtos causados por microrganismos emergentes e de importância epidemiológica.


Realização:




Apoio: