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Discussão Temática

23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 14 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (D)

44970 - AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA CONTROLE DE RISCOS RELACIONADOS À COVID-19 EM HOSPITAIS DE PEQUENO PORTE
SUZANA VIEIRA BARRETO - SESAB/NRS SUDOESTE, MARCELO PEREIRA DA ROCHA - SESAB/NRS SUDOESTE, ODÍLIO LEANDRO OLIVEIRA NETO - SESAB/NRS SUDOESTE


Os Hospitais de Pequeno Porte (HPP) são serviços de saúde com menos de 50 leitos, comuns em cidades do interior e com menor número de habitantes, públicos em sua grande maioria. Durante a pandemia de covid-19, devido à superlotação de hospitais de médio e grande porte nos grandes centros, os HPP foram adaptados para atender os pacientes sintomáticos respiratórios em situações de urgência, emergência e internações clínicas de menor gravidade. A Vigilância Sanitária (VISA) trabalhou durante a pandemia realizando inspeções e orientações para controle de riscos da covid-19. O objetivo deste trabalho foi descrever as principais recomendações emitidas pela VISA no ano de 2020 para o controle da covid-19 nos HPP. Foi realizado um estudo documental, consultando os relatórios de inspeção realizados nos HPP da região de Vitória da Conquista no ano de 2020. As inspeções foram realizadas utilizando um roteiro de inspeção elaborado pela equipe regional, baseado na Nota Técnica nº4 da ANVISA que contém as orientações para o controle da covid-19. A VISA regional inspecionou todos os 12 HPP cadastrados em seu banco de dados. Foram elencadas dos relatórios de inspeção dos HPP 06 recomendações mais recorrentes, a saber: 1. Disponibilização de procedimentos operacionais padrão, protocolos e plano de contingência sobre covid-19 (66,6%), importantes instrumentos de direcionamento e educação dos profissionais para a prática assistencial; 2. Organização da área de paramentação e desparamentação (66,6%) foi uma preocupação devido a grande risco de contaminação dos profissionais nestes momentos; 3. Adequação de fluxos e ambientes para atendimento aos sintomáticos respiratórios (58,3%), para evitar contaminação de pacientes não sintomáticos respiratórios; 4. Recursos adequados para higienização das mãos (41,6%), necessidade que apesar de muito discutida e orientada, não era atendida em algumas unidades; 5. Adequação da ventilação do ambiente (25%), que eram mantidos totalmente fechados e sem controle de qualidade do ar; e 6. Adequação do plano de gerenciamento de resíduos ao contexto da pandemia (25%). Os registros nos relatórios de inspeção revelam o não atendimento às recomendações da Nota Técnica nº4/2020 da ANVISA de alguns serviços para prevenção e controle da covid-19 e a importância do trabalho de inspeção sanitária para identificação de riscos e orientações, para adequação dos serviços à assistência com maior segurança e qualidade


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