23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 11 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (A) |
45906 - O OLHAR DA VISA - RECIFE/PE SOBRE A PRÁTICA ODONTOLÓGICA NA PANDEMIA POR COVID-19
ROZIMARE RIBEIRO SALES - SECRETÁRIA DE SAÚDE DO RECIFE-VIGILÂNCIA SANITÁRIA DS 3
O olhar da VISA - Recife/PE sobre a prática odontológica na Pandemia por COVID-19
Rozimare Ribeiro Sales
Sheila Janaína Oliveira
Rosalva Raimundo da Silva
Agatha Paz
Introdução: Em março de 2020 o Brasil declarou na Portaria Nº 454/GM/MS situação de transmissão comunitária pelo Sars-CoV-2. Nas esferas governamentais os conhecimentos eram insuficientes sobre as estratégias sanitária para enfrentamento da COVID-19. A área odontológica, apresenta elevado risco sanitário, decorrente da exposição, contaminação e transmissão de doenças. O Sars-Cov-2 é transmitido de pessoa infectada para a não infectada e por contato com sangue e saliva, as glândulas salivares são reservatórios. Ao tossir, espirrar e falar, elimina-se partículas que ficam no ar muito tempo. Os equipamentos rotatórios geram aerossóis e as seringas tríplices disseminam o vírus, contaminando: dentista, técnicos bucal, cliente, equipamento, mobiliário e superfícies. Objetivos: Descrever a experiência da Vigilância sanitária Recife com estabelecimentos odontológicos na Pandemia por Sars-Cov 2; descrever os mecanismos de transmissão do COVID-19 na odontologia, listar as dúvidas/denúncias recebidas pela VISA-Recife. Metodologia: Descritiva do tipo relato de experiência, baseado no modelo de Oscar Jara, ocorrido em 2021, com base nas informações captadas pelos inspetores sanitários. As dúvidas/denúncias foram extraídas dos canais de comunicação da VISA: telefones dos distritos sanitários e do nível central, e-mail e Ouvidoria (0800). Resultados: Houve redução dos atendimentos odontológicos em 2021, cumprindo determinação da Secretaria de saúde-PE, por receio da contaminação e devido ao custo dos EPIs. A VISA-Recife realizou várias inspeções, atendendo a denúncias e dúvidas, orientando usuários e dentistas. Dúvidas: tipo de EPIs a ser utilizado; necessidade de uso de duas luvas; nome do enxaguante bucal que combatesse o COVID-19; produto para limpeza e desinfecção de equipamento, ambiente e instrumentais. Denúncias: aglomeração nos estabelecimentos e pessoas sem máscaras. Analisando os questionamentos dos dentistas, pôde-se perceber a preocupação com o quesito contaminação, EPI adequados e produto para desinfecção. Conclusão: A ausência de normas técnicas - NTE e RDC voltadas para odontologia na Pandemia por COVID-19, levou os inspetores a considerar que as dúvidas dos dentistas eram pertinentes e que precisavam ampliar seus conhecimentos para orientar de forma segura os serviços odontológicos.
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