23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 11 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (A) |
45290 - BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO EM SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DE UM DISTRITO SANITÁRIO EM RECIFE-PE.
ANA MARIA BEZERRA DE OLIVEIRA CABRAL - VISA - PCR, RAISSA IVNA ALQUETE DE ARREGUY BAPTISTA - VISA - PCR, ALEXANDRA COUTINHO CAVALCANTI - VISA - PCR, ALINE RAFAELLY APOLÔNIO DA SILVA - VISA - PCR, ALCINDA DE QUEIROZ MEDEIROS - VISA - PCR, ILMA CRISTINA SILVA DO NASCIMENTO - VISA - PCR, ADÉRITO VIEIRA DE MELO - VISA - PCR, ÁUREA MARIA DA CUNHA SILVA - VISA - PCR, LADJANE TORRES RAMOS - VISA - PCR, MÁRCIO CHEDID LAU - VISA - PCR
O processo de esterilização nos serviços de odontologia engloba procedimentos essenciais, que visam garantir a biossegurança e a saúde dos pacientes, bem como, dos profissionais que atuam na área. Tais procedimentos têm como finalidade eliminar ou inativar completamente os micro-organismos possivelmente presentes nos instrumentais e equipamentos utilizados nos atendimentos. O processo de esterilização deve seguir algumas etapas sequenciais para que seja eficaz, visto que, qualquer falha em alguma delas, pode comprometer todo o lote dos instrumentais processados. Para que o processo seja validado, faz-se necessário a aplicação de testes com indicadores químicos e biológicos, além de registros em planilhas específicas. Em Recife, os serviços odontológicos devem proceder a esterilização de acordo com a legislação vigente: RDC 15/2012 e NTE 01/2015-Recife. OBJETIVO: Verificar nos serviços odontológicos do Distrito Sanitário V (DSV), a prática de validação do processo de esterilização, através de indicadores químicos e biológicos, conforme legislação em vigor. METODOLOGIA: Em maio de 2023, a VISA do DSV realizou buscas ativas nos serviços odontológicos, onde foram aplicados questionários sobre as etapas dos procedimentos de esterilização e sua validação. Foram feitas diligências em 27 serviços, destes, 06 estavam fechados. Nos serviços inspecionados, foi possível constatar que 76,4% dos serviços não realizavam o monitoramento biológico diário, conforme preconizado na legislação municipal. Apenas 29,5% realizavam os testes com indicadores químicos recomendados. No geral, 70,5% não possuíam registro dos monitoramentos em planilhas e 64,7% não possuíam procedimentos operacionais padronizados em suas dependências, e os que possuíam, apenas 42,9% estava disponível para consulta no ato da inspeção. Dos serviços inspecionados, 13 tiveram suas atividades suspensas até que comprovassem a adequação de todas as etapas de esterilização e suas devidas validações. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com a constatação das falhas nas etapas do processo, a suspensão das atividades odontológicas foi crucial para eliminação dos riscos iminentes, protegendo a saúde dos usuários. Além disso, as equipes de inspeção desempenharam um papel importante em educação sanitária para os profissionais da odontologia, fornecendo informações atualizadas sobre práticas e procedimentos recomendados, visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados.
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