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Discussão Temática

23/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 11 - Ações da Vigilância Sanitária em relação aos serviços de saúde (A)

45092 - CONTROLE SOROLÓGICO DA RAIVA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: CONTRIBUIÇÃO PARA A VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO CONTEXTO DA SAÚDE ÚNICA
JANAINA SOARES CRUZ - INCQS FIOCRUZ, ANA CAROLINA NUNES DE MORAIS - CJV IVISA-RIO SMS, DANIELLE REGIS PIRES - CJV IVISA-RIO SMS, BARBARA FERREIRA DA CRUZ - CJV IVISA-RIO SMS, ANDRÉA SILVA DE SOUZA - CJV IVISA-RIO SMS, TALIHA DIAZ PEREZ MENDONÇA - CJV IVISA-RIO SMS, RAFAEL MEDEIROS DA SILVA DE ABREU - INCQS FIOCRUZ, MATHEUS DA COSTA APOLINÁRIO - INCQS FIOCRUZ, WLAMIR CORRÊA DE MOURA - INCQS FIOCRUZ, WILDEBERG CAL MOREIRA - INCQS FIOCRUZ


O Brasil ainda é considerado área de risco para a raiva humana que, embora fatal, é prevenível com vacinação. Entre 2017 e 2023, foram aplicadas mais de 1,6 milhões de doses de vacina antirrábica, 535 mil durante a pandemia de COVID-19, sendo 44 mil só no estado do Rio de Janeiro. O estado não apresenta casos de raiva canina ou felina pelas variantes 1 e 2 desde 1986, porém, casos de raiva em morcegos têm sido identificados. Em 2021, foi diagnosticado um canino positivo do município de Belford Roxo e em 2022, houve um caso positivo na mesma espécie, oriundo do município de Maricá. Ambos os casos foram relacionados à variante do vírus da raiva mantida por morcegos hematófagos (Desmodus rotundus). Além disso, em 2020 houve um óbito de um paciente com raiva ocasionada por morcego no município de Angra dos Reis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a contribuição para a vigilância da raiva humana durante a pandemia de COVID-19 no contexto da saúde única. Foram comparados os quantitativos de amostras para a titulação de anticorpos contra o vírus da raiva pela técnica de Contraimunoeletroforese (CIE) na pandemia, com igual período anterior à deflagração do status pandêmico. Um levantamento foi realizado a partir dos relatórios internos do laboratório de referência para sorologia antirrábica humana do estado o Rio de Janeiro. Foram consideradas todas as amostras de soro sanguíneo de pacientes que buscaram o atendimento antirrábico humano no Serviço Público de Saúde. No triênio que antecedeu a pandemia de COVID-19 (2017-2019), foram recebidas 2920 amostras e durante a pandemia (2020-2023), foram tituladas 5083 amostras. Houve um aumento de 74% número de amostras analisadas no período, evidenciando uma tendência de maior interação do homem com os animais durante a pandemia de COVID-19 e do risco de se contrair raiva. Assim, o controle sorológico demonstrou ser uma ferramenta imprescindível para auxiliar na projeção de intervenções que abordem fatores de risco comuns para humanos, animais ou ambiente e fortalecer a vigilância sanitária e os sistemas de saúde em geral.


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