22/11/2023 - 09:00 - 12:00 DT 07 - Medidas não farmacológicas na proteção da saúde e suas repercussões na sociedade |
45463 - ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO DA AGEVISA-PB NO PERÍODO PANDÊMICO PELA COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. ADO AUGUSTO BEZERRA DE BRITO - AGEVISA-PB, GERALDO MOREIRA DE MENEZES - AGEVISA-PB, HUGO JOSÉ DE BARROS FRANCA - AGEVISA-PB, POLIANNA ESTRELA LIMA DE ANDRADE - AGEVISA-PB, SÉRGIO RICARDO FREITAS ANDRADE - AGEVISA-PB, ELEYDE BORBA DE AZEVEDO LACERDA - AGEVISA-PB, OSVALDO JOSÉ GUERRA GUIMARÃES - AGEVISA-PB, HELOÍSA HELENA ANDRADE E SOUSA DE MORAIS - AGEVISA-PB, SAYONARA CARLOS DA SILVA SEVERO - AGEVISA-PB, ROSÂNGELA GUIMARÃES DE OLIVEIRA - AGEVISA-PB
A pandemia pela COVID-19 trouxe desafios para a sociedade e para as autoridades de saúde, como a Vigilância Sanitária. Ressalta-se que houve a adesão e rejeição pela sociedade nas ações de fiscalização, a partir de medidas não farmacológicas recomendadas, com parte da sociedade defendendo tais medidas e parte combatendo. O objetivo deste relato é demonstrar a atuação da AGEVISA-PB durante a pandemia pela COVID-19, focando nas ações de fiscalização das medidas não farmacológicas recomendadas, verificando como a sociedade adotou ou recusou tais ações. Metodologicamente não foram empregados medicamentos ou tratamentos médicos diretos, mas de medidas de orientação, de forma educativa e intervenções não farmacológicas, de mudanças no comportamento e estilo de vida e ambiente, no sentido de prevenir a doença, promover a saúde, melhorar a qualidade de vida e obter o controle do vírus. Observou-se que a atuação da Vigilância Sanitária naquele momento, foi essencial para o controle da disseminação do vírus e a proteção da saúde coletiva. No entanto, as ações de fiscalização propostas, como o uso de máscaras, restrições de mobilidade, fechamento e reabertura de estabelecimentos, proibição e liberação de eventos e barreiras sanitárias, geraram intensas discussões e conflitos entre direitos individuais e coletivos, onde a percepção da sociedade foi bastante diversificada. Alguns grupos seguiram de forma responsável, enquanto outros as rejeitaram, muitas vezes indagando sobre sua eficácia e alegando violações de direitos individuais. Essa divergência de julgamentos dificultou o trabalho da Vigilância Sanitária, contudo, uma abordagem equilibrada de ações coercitivas e medidas educativas foram salutares no diálogo com a sociedade, no sentido de mediar o entendimento quanto à proteção da saúde coletiva e o respeito aos direitos individuais. Conclui-se que a atuação da Vigilância Sanitária durante a pandemia pela COVID-19, evidenciou a importância da cooperação entre instituições e de conscientização da sociedade, entendendo que a adoção das estratégias não farmacológicas e o respeito aos direitos coletivos foi o diferencial para debelar a propagação do vírus e minimizar os impactos da pandemia.
Palavras-chave: Atuação; Estratégias; Medidas não farmacológicas; Covid-19.
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