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Discussão Temática

22/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 06 - Redes sociais e outras mídias digitais utilizadas pela Vigilância Sanitária

45157 - O USO DA LIVE PARA DIVULGAÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO NO MANEJO DE CORPOS EXPOSTOS A COVID 19
JANINE REGINALDA GUIMARÃES VIEIREA - SMS - NATAL/RN, JOÃO RAFAEL LINS GUIMARÃES - SMS - NATAL/RN


Com a chegada da Pandemia COVID 19 no Brasil em meados de 2020, as autoridades sanitárias estavam cientes de que se tratava de um vírus com potencial desconhecido de progressão e ação sobre o corpo humano. Salienta-se, ainda, a ausência de imunizantes e medicamentos para tratamento da infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2. Em seguida, aconteceu um rápido crescimento do número de óbitos e casos graves, tornando-se necessárias medidas de quarentena e de isolamento social para evitar o contágio pela doença. O momento vivido naquele interim exigiu dos profissionais do Núcleo de Saúde Ambiental da Vigilância Sanitária de Natal, o uso de instrumentos não usuais até então, mas que compartilhariam conhecimentos. O novo instrumento era chamado de “LIVE”, acontecendo o primeiro episódio abordando o tema: “Manejo de corpos, funerárias, centros de velório e cemitérios no contexto da COVID 19” destinada ao seguimentos das funerárias e cemitérios. A apresentação do tema teve como base de informações as orientações da ANVISA, que visavam a proteção dos trabalhadores no manejo de corpos. O tema central da “LIVE” abordou os procedimentos post-mortem de pessoas com suspeita ou confirmação da COVID 19. Assim, foram apresentados, a luz do conhecimento da época, os materiais e equipamentos necessários àquele manuseio como os: EPIs necessários às atividades para cada grupo de profissionais envolvidos no manejo de corpos juntamente com os cuidados na colocação, retirada e descarte para evitar contaminação; as rotinas de asseio, organização e desinfecção dos ambientes e instrumentos; cuidados específicos para ocorrência de óbitos no domicilio; em Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPIs, e em espaço público; o princípio da precaução para pessoas com idade acima de 60 anos e/ou com comorbidades, além de outras importantes discussões sobre a verificação de óbito, autópsia, coleta de tecidos e manipulação de amostras. A “LIVE”, também, apresentou uma importante discussão sobre o manejo de cadáveres pelos serviços de funerárias, transporte e translado dos corpos suspeitos ou confirmados e condutas que deveriam ser adotadas. A abordagem foi essencial no processo de comunicação buscando minimizar o risco e debater as limitações e dificuldades que poderiam surgir nos processos de trabalho, como também às necessidades de adaptações e atualizações impostas pela proliferação do vírus, e o cuidado e atenção aos familiares que sequer poderiam participar da sua despedida.


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