22/11/2023 - 09:00 - 12:00 DT 04 - Intervenções da Vigilância Sanitária junto a grupos vulneráveis (C) |
48333 - NEOPLASIA INTRAEPITELIAL CERVICAL: UM ESTUDO DE PREVALÊNCIA NO CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19 NO ESTADO DO AMAZONAS, BRASIL LEILA PEREIRA DE SOUZA - ILMD - FIOCRUZ AMAZÔNIA, ORMEZINDA CELESTE CRISTO FERNANDES - ILMD - FIOCRUZ AMAZÔNIA, HILKA FLÁVIA BARRA DO ESPÍRITO SANTO ALVES PEREIRA - UFAM
INTRODUÇÃO: No contexto do desenvolvimento do câncer de colo uterino a partir de lesões precursoras, é importante ressaltar que a infecção persistente por Papilomavírus Humano (HPV) é o principal fator causal. Nesse sentido, é válido destacar que o diagnóstico precoce possui um grande potencial de cura. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo correlacionar as taxas de prevalência de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) em pacientes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), diagnosticada nos anos 2019 e 2020 no estado do Amazonas. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo retrospectivo no mês de junho do ano de 2023, utilizando informações extraídas do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O estudo analisou os dados dos exames citopatológicos do colo de útero por local de residência no estado do Amazonas e referentes aos anos de competência 2019 e 2020. Os dados do SISCAN foram transferidos para um arquivo separado por vírgulas (CSV) e foram analisados utilizando o Microsoft Excel. É importante ainda ressaltar que, como o estudo utilizou ferramentas de domínio público e não envolveu diretamente a participação humana, não foi necessário submetê-lo a um comitê de ética em pesquisa. RESULTADOS: No SISCAN foram cadastrados nos anos 2019 e 2020 o total de 64.775 e 44.640 exames preventivo do câncer de colo uterino respectivamente. Apresentando variações na prevalência de NIC, sendo as lesões de baixo grau em 2019 (0,54%) e 2020 (0,605%), lesões de alto grau em 2019 (0,442%) e 2020 (0,394%) e as lesões alto grau, não podendo excluir micro-invasão em 2019 (0,086%) e 2020 (0,15%). Ao correlacionar os diagnósticos dos anos de 2019 e 2020 por essa ordem, observou-se um acréscimo das lesões de baixo grau em valores percentuais. Já nas lesões de alto grau, houve um decréscimo. No que diz respeito às lesões alto grau, não podendo excluir micro-invasão, ocorreu um acréscimo dos valores percentuais. Os resultados esperados para o rastreamento do câncer uterino no ano de 2020 apresentaram um baixo desempenho no indicador das ações de controle do câncer do colo do útero, influenciado pela pandemia de COVID-19. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante das informações obtidas, compreendeu-se que em 2020, obteve menor índice de rastreamento do câncer uterino com variações na prevalência de NIC ao comparar com os diagnósticos referentes ao ano de 2019.
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