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Discussão Temática

22/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 04 - Intervenções da Vigilância Sanitária junto a grupos vulneráveis (C)

48330 - O SEGUIMENTO E A ADESÃO AO TRATAMENTO DE UMA COORTE DE PACIENTES HIV+ EM TEMPOS DE PANDEMIA DO COVID-19 ESTUDO DE CASO
EHIDEE ISABEL GÓMEZ LA-ROTTA - EBSERH-FIOTEC E UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERIANA UNILA, LEIDY ERAZO CHAVEZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, MARIA HELENA POSTAL PAVAN - HOSPITAL DAS CLINICAS DA UNICAMP, ARMINDO ALBUQUERQUE - FCM DA UNICAMP, HAROLD LEONARDO GOMEZ LARROTA - NTS ELECTRONIC, FELIPE CECILIO - FCM UNICAMP


Introdução: A pandemia de COVID-19 poderia ter contribuído a resultados negativos na saúde das pessoas que vivem com HIV (PVHA). Além do risco da própria doença COVID-19, os efeitos indiretos da pandemia, incluindo desemprego recorde e ansiedade social generalizada, poderiam interagir sinergicamente para piorar os resultados de saúde das PVHA. O acesso limitado e a adesão à terapia antirretroviral foram outros perigos possíveis para os PVHS durante a COVID-19. Objetivo: Avaliar os aspectos laboratoriais, a sobrevida e a adesão ao tratamento de uma coorte de pacientes com HIV/AIDS no Hospital das Clinicas da UNICAMP em tempos de pandemia do COVID-19. Método: Foi realizado estudo transversal entre junho e novembro de 2021 para obter novas informações sobre dados laboratoriais, esquema de antirretrovirais e adesão ao tratamento de PVHIV soropositivos acompanhados nos ambulatórios de infectologia do Hospital das Clínicas da Unicamp (Serviço de HIV/AIDS) que constituíam coorte criada em 2019 quando foi avaliado o nível de Qualidade de Vida e suas diferenças por cor a pele autorreferido. Resultados: A média de idade (desvio padrão DP) dos 350 pacientes avaliados em 202 foi de 47,2 (±12,6); 58,6% eram do sexo masculino, 42,2% referia ensino fundamental, com média de 9,3 ( ±4,2) anos de escolaridade e 195 (55,7%) brancos e 155 (44,3%) preto-pardos; com diferenças na escolaridade, na renda per capita e na situação de trabalho (p<0,001). Ao se analisar em 2021 os dados laboratoriais, medicações, adesão ao tratamento e permanência no serviço dos pacientes entrevistados em 2018; encontramos que dois (8,2%) pacientes tinham falecido, e 45 (12,9%) abandonaram. Em relação ao abandono, encontrou-se diferença pela idade e o ano: os menores de 50 anos abandonaram mais (p<0,004) que os maiores de 50 anos e em 2018 houve mais abandonos (p 0,001) que em 2021. A média (DP) da contagem de CD4 foi de 677,3 (340,5) com mediana de 617,5 variando entre 10 e 2071, encontrando-se diferença por ano. A Carga viral teve média (DP) de 21,2 (56,6) com mediana de 10 (Não detectável), variando entre 10 e 663.
Conclusão: Verificando-se que o atendimento foi diferenciado, priorizando no fornecimento de medicações e acompanhamento via telefone permanente que levou a baixo abandono e controle da doença. A taxa de mortalidade no grupo observado foi de 0,01/100.000 infetados menor que a descria em 2021 pela UNAIDS Brasil (5,5/100.000).


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