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Discussão Temática

22/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 03 - Intervenções da Vigilância Sanitária junto a grupos vulneráveis (B)

45297 - QUALIDADE DA ÁGUA DOS ABRIGOS TEMPORÁRIOS, DURANTE O PERÍODO DE CHUVAS INTENSAS, NO MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE, EM 2022.
EMILEIDE FREIRE DE CASTRO MELO CADORE - PREFEITURA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ANÍZIA MARIA VIEIRA DE SOUZA LAPENDA - PREFEITURA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ADEILZA GOMES FERRAZ - PREFEITURA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, VÂNIA CRISTINA DE L. FREITAS - PREFEITURA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES


No Brasil, em 2019, houve mais de 273 mil hospitalizações por doenças de veiculação hídrica. A qualidade da água ofertada a população deve ser uma preocupação constante, principalmente em decorrência de condições climáticas anormais, saneamento básico inexistente e falta de higiene. Este trabalho visa relatar as condições da água fornecida aos desabrigados durante período chuvoso através do levantamento realizado pela vigilância sanitária do município do Jaboatão dos Guararapes – PE. Foram realizadas 73 inspeções pela VISA municipal nos 22 locais que serviram de abrigos temporários a população desalojada pelas intensas chuvas que ocorreram entre maio e junho do ano de 2022, sendo decretada a “situação de emergência” no estado. Foi observado e registrado no ADAN4/SUS – diagnóstico sanitário do abrigo (anexo IV), entre outras, a situação da água quanto ao abastecimento, armazenamento, origem, bem como a realização de teste do teor de cloro residual livre, da água coletada na torneira e carro pipa, em 23 inspeções, e para esta análise foi utilizado o comparador colorimétrico modelo DLH-2000, pelo método DPD. Destes, 86,95% dos testes realizados estavam dentro do padrão de potabilidade da água e 13,05% estavam abaixo do preconizado em legislação vigente. Constatou-se que o abastecimento da água estava presente em 95,89% das inspeções realizadas, os reservatórios de água estavam em boas condições de uso em 67,12% das inspeções, e a água era proveniente do abastecimento público (COMPESA) em 76,71% das inspeções. Nos casos da falta d’água, havia o abastecimento por carro pipa e em apenas dois abrigos verificamos o fornecimento de água exclusivamente de poço. Os dados coletados foram enviados a defesa civil do município para que fossem encaminhados aos órgãos responsáveis para tomarem as providências cabíveis em relação à situação dos abrigos, bem como à falta de água, adequação do reservatório que estavam com problemas estruturais e/ou de vedação, analise laboratorial da água de poço e ajuste do teor de cloro garantindo assim a oferta de água potável aos desabrigados.


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