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Discussão Temática

22/11/2023 - 09:00 - 12:00
DT 01 - Saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do SUS

45331 - ACOMETIMENTO POR COVID-19 DURANTE O ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA EM PROFISSIONAIS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
RAFAELLA DE ANDRADE SILVA CAVALCANTI - APEVISA, SUSIANE DE PONTES BANDEIRA LOPES - APEVISA, ISABELA CAROLINE PIMENTEL DE MOURA - APEVISA, NIÉGE TAMIRES SANTIAGO DE BRITO - APEVISA, SHEYLA CARVALHO DE BARROS - APEVISA, REGIANE CICCOTTI DE FIGUEIREDO - APEVISA, ZENEIDE MARIA LIMA - APEVISA, MARCELLE LUANA CARNEIRO LEMOS - APEVISA, JANETE BATISTA DE OLIVEIRA - APEVISA, KARLA FREIRE BAÊTA - APEVISA


Introdução: Os profissionais de vigilância sanitária constituem um grupo de risco para a COVID-19, estando envolvidos direta e indiretamente no enfrentamento da pandemia, sendo, portanto, mais expostos cotidianamente ao coronavírus. Além do risco de contaminação, que tem gerado afastamento do trabalho, doenças e morte, existe o sofrimento psíquico, que se expressa em transtorno de ansiedade generalizada, distúrbios do sono, medo de adoecer e de contaminar colegas e familiares.
Objetivo: Averiguar entre os profissionais da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) o acometimento por COVID-19 durante o enfrentamento da pandemia de COVID-19, entre março de 2020 e março de 2022.
Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado mediante convite para os servidores do Nível Central e das Unidades Regionais da APEVISA responderem a um formulário eletrônico, disponibilizado por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) utilizado pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Os dados estão mantidos sob sigilo, e as respostas dos servidores não foram identificadas.
Resultados: Dos 130 servidores da APEVISA, 60 responderam ao o formulário eletrônico. Entre esses, 88,3% trabalharam na APEVISA entre março de 2020 e março de 2022, dos quais, 66,7% testaram positivo para COVID-19 nesse período, permanecendo a maioria (69,8%) sem complicações. Dentre os que apresentaram complicações, 18,6% necessitaram de tratamento domiciliar, 2,3% precisaram de tratamento hospitalar e 9,3% permanecem com sequelas da COVID-19 até o momento da realização da pesquisa. Entre as limitações do estudo, destaca-se a ausência da investigação se o acometimento por COVID-19 foi antes ou após o indivíduo receber a vacina contra o coronavírus.
Conclusão: Elevado percentual de profissionais da APEVISA foi acometido por COVID-19 durante o período de enfrentamento da pandemia e, apesar da maioria dos servidores não ter apresentado complicações severas, ainda existe uma parcela de profissionais com sequelas da doença.


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